Indústrias do Vale Paraibano mapeiam barreiras ambientais

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Setor produtivo da região vai elaborar documento com sugestões para dificuldades enfrentadas pelas empresas
Um grupo de 40 representantes de indústrias do Vale Paraibano participou, nesta quarta-feira (29), de reunião promovida pelas diretorias regionais do Ciesp Jacareí, São José dos Campos e Taubaté para identificar demandas do setor produtivo da região na área ambiental.
A ação integra a Semana Fiesp-Ciesp de Meio Ambiente, cuja edição 2009 vai compilar informações de oito macrorregiões paulistas em um documento que será entregue ao poder público, com soluções para superar barreiras enfrentadas pelas empresas a caminho da sustentabilidade socioambiental.
“Queremos que a agenda aborde dificuldades pontuais de diversas regiões do estado”, indicou o diretor de Meio Ambiente do Ciesp, Mário Hirose. “Vamos identificar esses problemas na base da pirâmide produtiva”, afirmou o executivo, durante o encontro do Grupo de Profissionais de Meio Ambiente das Indústrias do Vale Paraibano (GPMAI).
O objetivo é levantar informações para transformá-las em diretrizes ao setor produtivo, que no dia 4 de junho serão apresentadas aos governos municipais, estadual e federal, em evento na sede do Ciesp e da Fiesp, em São Paulo. “Esperamos que no ano que vem algumas dessas demandas estejam atendidas”, declarou Hirose.
Principais problemas
As 120 indústrias que formam o GPMAI vão preencher formulários divididos em três temas:

  1. Regulação jurídica: sob comando do Ciesp Jacareí serão identificadas falhas das indústrias no cumprimento de regrar ambientais para corrigi-las. O foco será formalizar situações irregulares, principalmente, de micro e pequenas empresas;

  2. Financiamentos e incentivos fiscais: o Ciesp São José dos Campos identificará os programas de aporte mais adequados aos tipos de projetos que as empresas podem desenvolver na área ambiental, indicando os passos necessários para consegui-los;

  3. Capacitação técnica: a cargo do Ciesp Taubaté, que vai identificar segmentos da área ambiental onde a formação de profissionais é prioritária.
De acordo com o diretor do Ciesp, a ampliação do espaço de discussão de questões ambientais é necessária no momento em que um novo perfil de consumidor está surgindo. “No futuro, o melhor produtos da prateleira aos olhos do consumidor será aquele que atender conceitos ambientais”, sinalizou Mário Hirose.“O tema ambiental é tão importante que não pode ficar restrito a especialistas. Precisamos quebrar esse paradigma e envolver outros atores sociais no debate”, finalizou o executivo.
Nivaldo Souza, Agência Indusnet Fiesp

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